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“A bomba atingiu toda sociedade brasileira”, afirma presidente da OAB

Publicado em 11 de Fevereiro de 2014 ás 07h 20

 

O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, lamentou nesta segunda-feira (10) a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, atingido por um rojão durante a cobertura de uma manifestação ocorrida no Rio de Janeiro.
“É lamentável termos mais uma vez que assistir a uma tragédia como esta. A bomba que atingiu o jornalista agrediu toda a sociedade brasileira”, destacou o presidente.
Segundo Marcus Vinicius, o crime cometido feriu profundamente a liberdade de imprensa. "Essa agressão em nada colabora para um país livre democrático e justo que todos queremos”, ressaltou.
Além de Marcus Vinicius a trágica morte do cinegrafista foi comentada também pelo presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, Valmir Pontes Filho, que fez duras críticas às manifestações realizadas por grupos mascarados.
“É inquestionável ser uma garantia constitucional a liberdade de manifestação, e é extremamente saudável que o povo se manifeste nas ruas em prol ou contra determinado ato do Governo, mas essas manifestações não podem se esconder atrás da cortina”, destacou Pontes Filho.
Ele destacou, ainda, que “no mesmo momento em que a Constituição assegura o direito a manifestação e impõe ao Estado o dever de resguardar esse direito, veda também o anonimato”.
“Não se pode sair à rua fazer manifestações, ainda que pacíficas, com o rosto coberto. Notadamente quando a saber que alguém se traja dessa forma com o intuito deliberado de causar danos ao patrimônio e até mesmo a vida. Como o que aconteceu com esse repórter da TV Bandeirantes. Foi um ato absolutamente inaceitável, revoltante e precisa ser punido de forma exemplar”, destacou Pontes Filho.

O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, lamentou nesta segunda-feira (10) a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, atingido por um rojão durante a cobertura de uma manifestação ocorrida no Rio de Janeiro.

“É lamentável termos mais uma vez que assistir a uma tragédia como esta. A bomba que atingiu o jornalista agrediu toda a sociedade brasileira”, destacou o presidente.

Segundo Marcus Vinicius, o crime cometido feriu profundamente a liberdade de imprensa. "Essa agressão em nada colabora para um país livre democrático e justo que todos queremos”, ressaltou.

Além de Marcus Vinicius a trágica morte do cinegrafista foi comentada também pelo presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, Valmir Pontes Filho, que fez duras críticas às manifestações realizadas por grupos mascarados.

“É inquestionável ser uma garantia constitucional a liberdade de manifestação, e é extremamente saudável que o povo se manifeste nas ruas em prol ou contra determinado ato do Governo, mas essas manifestações não podem se esconder atrás da cortina”, destacou Pontes Filho.

Ele destacou, ainda, que “no mesmo momento em que a Constituição assegura o direito a manifestação e impõe ao Estado o dever de resguardar esse direito, veda também o anonimato”.
“Não se pode sair à rua fazer manifestações, ainda que pacíficas, com o rosto coberto. Notadamente quando a saber que alguém se traja dessa forma com o intuito deliberado de causar danos ao patrimônio e até mesmo a vida. Como o que aconteceu com esse repórter da TV Bandeirantes. Foi um ato absolutamente inaceitável, revoltante e precisa ser punido de forma exemplar”, destacou Pontes Filho.

 

Fonte: Conselho Federal OAB

 

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