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O maior instrumento de transformação: o voto

Publicado em 29 de Setembro de 2016 ás 09h 20

 

O voto é a manifestação mais importante da democracia, é o alicerce de qualquer transformação.
Não basta que novos candidatos e novas propostas sejam apresentadas para o pleito eleitoral que se avizinha, é necessário que o eleitor tenha consciência da importância de seu voto. 
Gostemos ou não, vivemos em uma sociedade política, o que significa dizer que: ou você a conhece e aprende a lidar com a política ou fique consciente que ela sabe lidar com seu descaso. Noutras palavras, não espere grandes transformações sociais ou avanços significativos se você trata seu voto como um negócio ou como ato de somenos importância. 
É necessário que o eleitor conheça o candidato, seu passado, sua postura profissional e familiar, pois são elementos importantes para aferir a idoneidade moral do seu representante. Vou além, imprescindível conhecer as propostas e verificar sua viabilidade, de nada adianta prometer a “lua” se não há meios de entregá-la. 
O eleitor tem em suas mãos o poder de definir e um erro neste momento compromete o desenvolvimento da cidade por 4 anos, seja na eleição para prefeito ou vereador. 
No mesmo sentido, outra preocupação é com a comercialização de votos. As normas eleitorais vedam terminantemente qualquer tipo de benefício em troca de votos, no entanto, a norma não possui capacidade de, por si só, fiscalizar o comportamento dos candidatos e eleitores. Não há efetividade das vedações sem a necessária e efetiva fiscalização, de modo que o eleitor tem o dever cívico de ser o fiscal das eleições, especialmente diante da incapacidade estrutural já reconhecida pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
Nestes últimos dias ouvi coisas do tipo: “fulano de tal tá dando 50 reais por voto”, “no bairro X o voto é 200, no bairro y o voto é 250”.  ELEITOR, NÃO CAIA NESSA!
Quando você precisar de serviços públicos de qualidade e eles lhes forem negados, o valor auferido com a venda do voto não permitirá o custeio de tal serviço pela iniciativa privada. Exemplificando, quando precisar de um medicamento e ele não for fornecido gratuitamente na rede pública, fatalmente com o valor do voto vendido não poderá adquiri-lo em uma farmácia privada.
Como diria o jargão: voto não tem preço, tem consequências! Posso garantir, as consequências de um voto vendido podem ser devastadoras. 
Você é responsável pelo futuro de nossa cidade, seja responsável.  
Felipe Guerra
Presidente da OAB/SINOP

O voto é a manifestação mais importante da democracia, é o alicerce de qualquer transformação.

Não basta que novos candidatos e novas propostas sejam apresentadas para o pleito eleitoral que se avizinha, é necessário que o eleitor tenha consciência da importância de seu voto. 

Gostemos ou não, vivemos em uma sociedade política, o que significa dizer que: ou você a conhece e aprende a lidar com a política ou fique consciente que ela sabe lidar com seu descaso. Noutras palavras, não espere grandes transformações sociais ou avanços significativos se você trata seu voto como um negócio ou como ato de somenos importância. 

É necessário que o eleitor conheça o candidato, seu passado, sua postura profissional e familiar, pois são elementos importantes para aferir a idoneidade moral do seu representante. Vou além, imprescindível conhecer as propostas e verificar sua viabilidade, de nada adianta prometer a “lua” se não há meios de entregá-la. 

O eleitor tem em suas mãos o poder de definir e um erro neste momento compromete o desenvolvimento da cidade por 4 anos, seja na eleição para prefeito ou vereador. 

No mesmo sentido, outra preocupação é com a comercialização de votos. As normas eleitorais vedam terminantemente qualquer tipo de benefício em troca de votos, no entanto, a norma não possui capacidade de, por si só, fiscalizar o comportamento dos candidatos e eleitores. Não há efetividade das vedações sem a necessária e efetiva fiscalização, de modo que o eleitor tem o dever cívico de ser o fiscal das eleições, especialmente diante da incapacidade estrutural já reconhecida pelos Tribunais Regionais Eleitorais.

Nestes últimos dias ouvi coisas do tipo: “fulano de tal tá dando 50 reais por voto”, “no bairro X o voto é 200, no bairro y o voto é 250”.  ELEITOR, NÃO CAIA NESSA!

Quando você precisar de serviços públicos de qualidade e eles lhes forem negados, o valor auferido com a venda do voto não permitirá o custeio de tal serviço pela iniciativa privada. Exemplificando, quando precisar de um medicamento e ele não for fornecido gratuitamente na rede pública, fatalmente com o valor do voto vendido não poderá adquiri-lo em uma farmácia privada.

Como diria o jargão: voto não tem preço, tem consequências! Posso garantir, as consequências de um voto vendido podem ser devastadoras. 

Você é responsável pelo futuro de nossa cidade, seja responsável.  

Por Felipe Guerra

Presidente OAB/SINOP

 

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