ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
6ª Subseção de Sinop - Mato Grosso

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OAB faz parceria com penitenciária para reformar parlatório

Publicado em 23 de Setembro de 2013 ás 14h 24

 

Diretores da 6ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sinop e membros das comissões de Prerrogativas, Direitos Penitenciários e Direitos Humanos visitaram o presídio Ferrugem esta manhã e firmaram acordo com a direção para melhorar a estrutura do parlatório.
De acordo com o presidente Felipe Guerra, a OAB vai doar o material de construção e a penitenciária vai usar mão de obra dos reeducandos para fazer a reforma. O recurso é do lucro com o Baile do Rubi, realizado em agosto.
“Ainda durante a campanha para chegarmos à presidência da OAB, mostrávamos preocupação com a má situação do parlatório do presídio, sobretudo para as mulheres advogadas, que, da forma como é, precisam se expor a um lugar insalubre, sem iluminação, com água quando chove e ainda não têm acesso ao cliente”, explicou.
A intenção da OAB é construir um banco, colocar iluminação adequada, instalar um aparelho de ar condicionado e trocar a grade de ferro por um material acrílico, com furos e transparente. Antes da reforma, será contratado um arquiteto para fazer o projeto.
“Há situações nas quais é importante que o advogado tenha um contato mais próximo com o cliente. É preciso ver o rosto do cliente em algumas conversas decisivas, até para criar o laço de confiança entre as partes. Sem contar que vai humanizar muito o atendimento, para o reeducando e advogado”, ressaltou Guerra.
O sub-diretor da penitenciária, Sandrinei Moraes, concordou com a proposta e disse que começa os trabalhos assim que receber o material da OAB.
“Mão de obra nós temos suficiente. Basta que o material chegue para selecionarmos os reeducandos que vão trabalhar e ter a redução de pena, que é de um dia para cada três dias trabalhados”, explicou.
REIVINDICAÇÕES – Além da reforma do parlatório, a OAB ouviu uma série de reivindicações dos agentes penitenciários, entre elas o troca de presos de outras regiões.
“Nós temos muitos presos de Cuiabá aqui e nossos presos estão lá. Isso gera instabilidade e compromete a segurança, porque eles querem transferência e fazem muita pressão”, relatou o sub-diretor.
Os agentes ainda reclamaram da pouca estrutura física, como a falta de água e de uma rede elétrica adequada para atender aos cerca de 750 detentos. O projeto inicial era para 350 reeducandos.
Também pedem atendimento exclusivo no hospital regional e Santo Antônio (presos ficam junto com todos pacientes); regularização do horário de entrega das refeições; mais equipamentos para combater a violência dentro do presídio; e qualificação pessoal.
“A OAB não tem recursos para tudo isso, mas pode sim, cobrar as autoridades para que essas questões sejam resolvidas e é isso que vamos fazer”, finalizou Guerra.

Diretores da 6ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sinop e membros das comissões de Prerrogativas, Direitos Penitenciários e Direitos Humanos visitaram o presídio Ferrugem esta manhã e firmaram acordo com a direção para melhorar a estrutura do parlatório.

De acordo com o presidente Felipe Guerra, a OAB vai doar o material de construção e a penitenciária vai usar mão de obra dos reeducandos para fazer a reforma. O recurso é do lucro com o Baile do Rubi, realizado em agosto.

“Ainda durante a campanha para chegarmos à presidência da OAB, mostrávamos preocupação com a má situação do parlatório do presídio, sobretudo para as mulheres advogadas, que, da forma como é, precisam se expor a um lugar insalubre, sem iluminação, com água quando chove e ainda não têm acesso ao cliente”, explicou.

A intenção da OAB é construir um banco, colocar iluminação adequada, instalar um aparelho de ar condicionado e trocar a grade de ferro por um material acrílico, com furos e transparente. Antes da reforma, será contratado um arquiteto para fazer o projeto.

“Há situações nas quais é importante que o advogado tenha um contato mais próximo com o cliente. É preciso ver o rosto do cliente em algumas conversas decisivas, até para criar o laço de confiança entre as partes. Sem contar que vai humanizar muito o atendimento, para o reeducando e advogado”, ressaltou Guerra.

O sub-diretor da penitenciária, Sandrinei Moraes, concordou com a proposta e disse que começa os trabalhos assim que receber o material da OAB.

“Mão de obra nós temos suficiente. Basta que o material chegue para selecionarmos os reeducandos que vão trabalhar e ter a redução de pena, que é de um dia para cada três dias trabalhados”, explicou.

REIVINDICAÇÕES – Além da reforma do parlatório, a OAB ouviu uma série de reivindicações dos agentes penitenciários, entre elas o troca de presos de outras regiões.

“Nós temos muitos presos de Cuiabá aqui e nossos presos estão lá. Isso gera instabilidade e compromete a segurança, porque eles querem transferência e fazem muita pressão”, relatou o sub-diretor.

Os agentes ainda reclamaram da pouca estrutura física, como a falta de água e de uma rede elétrica adequada para atender aos cerca de 750 detentos. O projeto inicial era para 350 reeducandos.

Também pedem atendimento exclusivo no hospital regional e Santo Antônio (presos ficam junto com todos pacientes); regularização do horário de entrega das refeições; mais equipamentos para combater a violência dentro do presídio; e qualificação pessoal.

“A OAB não tem recursos para tudo isso, mas pode sim, cobrar as autoridades para que essas questões sejam resolvidas e é isso que vamos fazer”, finalizou Guerra.

 

Fonte: Marco Aurélio Jr/BW Comunica

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