OAB Sinop realiza palestras sobre os riscos da internet e bullying nas escolas

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 6° subseção Sinop por meio da Comissão do Direito da Mulher (CDM) realizou nesta sexta-feira (22) uma série de palestras nas escolas. O objetivo foi alertar e conscientizar as crianças sobre o bullying e os riscos nas redes sociais. O encontro faz parte da programação Março Mulher.

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Entre as palestrantes estavam as advogadas e membros da CDM Pryscilla Barbosa Rocha, Adriana Pommer, Roseli Rosa Rezende e Lurdes Dal Zot, contou também com a presenças das agentes da infância do tribunal de justiça, Suely Fátima Câmera e Rosana Pereira da Rocha.

De acordo com Adriana Pommer, a ida da Ordem nas escolas faz parte das atividades da instituição levando informações à sociedade. Sobre o tema escolhido, ela ainda explicou que o objetivo é precaver e conscientizar as crianças sobre os riscos da alta exposição nas redes sociais, já que elas não têm como saber quem está do outro lado.

“Nós temos o intuito de divulgar para as crianças todos os riscos de forma clara e de acordo com a capacidade de entendimento delas. Não queremos que elas se prejudiquem postando muitas informações nas redes sociais e corram riscos desnecessários”, afirmou Adriana.

Já a vice-presidente da Caixa de Assistência de Advogados, Xênia Artmann Guerra, conta que Ordem vem realizando trabalhos em relação à conexão de toda a sociedade, tendo como o principal foco conscientizar as crianças e adultos sobre os seus direitos e deveres.

“Nós plantamos uma sementinha nas escolas e trabalhamos com as mulheres diretamente. Esse ano começamos com um número alarmante de casos de feminicídio. Então começamos a promover ações para tratar as questões físicas e emocionais. O trabalho com as crianças é fantástico e a partir delas temos a possibilidade de acabar com a violência”, afirmou.

Xênia ainda destacou que a parceria com mulheres possui resultados impressionantes, já que na maioria das vezes a violência está tão enraizada que as vítimas nem percebem que passam por situações de abuso.

“Graças à campanha, elas começaram a perceber que certas situações não poderão ser repetidas. Elas ainda adquirem conhecimento para refutar esse tipo de comportamento, aprendendo a se defender”, destaca.

Participante atenta da palestra, a estudante Nicole Silva, de 10 anos, conta que o bullying infelizmente é recorrente em sua escola. Ela ainda descreveu que se sente triste em conhecer colegas que passam por essas situações.

“Nós estávamos conversando com uma coleguinha e começaram a chamar ela de gorda, eu falei que ela não era gorda. Considero isso um desrespeito com a pessoa.  É uma falta de educação “, contou Nicole.