Presidente do TJ/MT recebe reivindicações da OAB de Sinop

Os advogados de Sinop (500km ao norte de Cuiabá) apresentaram várias solicitações ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Paulo da Cunha, durante reunião realizada na terça-feira (20 de setembro), na sede da 6ª Subseção da OAB local. 

No encontro, o magistrado foi questionado sobre os impactos da utilização do sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) para a advocacia, melhorias previstas para rede lógica e elétrica da comarca e a possibilidade de criação da Vara da Infância na unidade judiciária, dentre outros quesitos. 

Após saudar os juristas, Paulo da Cunha se dispôs a acatar os pleitos, afirmando que algumas situações requeridas já se encontram em andamento. “Quanto ao PJe, como é uma nova ferramenta, oferecemos treinamentos para que os advogados aprendam a manusear o sistema. Outra forma encontrada foi capacitar servidores nas comarcas que possam dar suporte, tirar dúvidas e resolver questões menos complexas inerentes à plataforma”, explicou. 

Em relação às necessidades da Comarca de Sinop na parte jurisdicional, o magistrado destacou que na sexta-feira (23 de setembro) irá empossar mais 14 juízes substitutos que irão atuar no interior do Estado. Ressaltou também que há possibilidade de aprovação pelo Tribunal Pleno da cisão da 5ª Vara da Comarca, ainda neste ano. E que os problemas de infraestrutura estão sendo sanados conforme a disponibilidade orçamentária. 

“Considero salutar este tipo de discussão. Todos ganham nestes casos, a Justiça e a sociedade que é beneficiada por meio das reivindicações que estamos tentando solucionar. Esta é uma parceria que deu certo”, frisa o desembargador. 

De acordo com o presidente da 6ª Subseção da OAB/MT de Sinop, Felipe Matheus de França Guerra, o fato de o magistrado ter recebido as demandas positivamente demonstram a solicitude no atendimento aos anseios da classe. “É importante sabermos que podemos contar com o presidente Paulo da Cunha, denota a fidelidade de propósito de ambas as instituições. Nós sabemos das limitações orçamentárias impostas, contudo, confiamos nele porque o Tribunal de Justiça sinaliza com a busca por alternativas às temáticas propostas”, conclui. 

Fonte: TJMT